Suso de Toro fala para Libro de Notas
Suso de Toro: “A todos nosotros nos han tratado y nos tratan aún como a niños que no pueden conocer el mundo de los mayores. Ése es justamente el drama de la sociedad española, lo que explica su infantilismo profundo, su inmadurez.” Interesante entrevista ao autor de Home sen nome en Libro de Notas, que ademais liga para a presentación do libro na blogosfera acontecida no mes de maio e da que David de Ugarte fai unha impactante reseña (referenciada por Brétemas na súa altura): “Desde el punto de vista de la convocatoria el resultado no puede ser más positivo. Incluso, aunque la convocatoria era sólo para la blogsfera, vinieron para cubrir no el libro, sino la novedad del acto, un equipo de cámaras de Cuatro y una periodista de ElMundo.es. Por lo visto pidieron venir a los de la editorial, a los que debió de darles poco menos que un colapso: por una vez en vez de perseguir a la prensa y la tele para que de cobertura a la presentación de un libro, resultó que era al revés, los medios les pedían cubrir una novedad editorial… aunque sólo fuera por serlo también de la blogsfera. Me llamó la atención la actitud de los periodistas respecto a Suso: le identificaban como el gran innovador. Y es cierto. Pocos tan valientes como él.”
Para que digan que os blogues non sirven de plataforma para a literatura. E para que quede claro que a endogamia excesiva é unha necesidade ou unha limitación mental que non todos padecen.
3 thoughts on “Suso de Toro fala para Libro de Notas”
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Muito obrigado, Sr. Casteleiro. Com inimigos como o senhor já nem preciso de amigos.
Boas,
quero fazer só dous comentários em mérito do autor deste blog que partem de uma sua denúncia anti-idiocrática, como agora é costume chamar à vindicação de uns mínimos culturais humanísticos tão necessários (ainda que seja como ponto de partida) e tão escassos.
Primeiro, como sou da opinião de que na Galiza (especialmente) faltam cousas mui básicas em muitos terrenos, direi que entre as brigadas anti-incêndios e os levantadores de minas do trabalho cultural, sublinho com toda a humildade a individualidade de quem aqui trabalha e sementa no oco de cada mina levantada a semente de uma cultura fundada sobre a valorização dos clássicos da nossa língua e de outras (Camões, Bernardim Ribeiro…)e o trabalho pormenorizado, rigoroso e mantido. Raízes e ramos.
Segundo, que quem leva este blog, longe como está do compromisso espúreo (ao criativo) com não sei que partido, colectivo ou ideologia, longe como está da idolatria infértil aos fogos fátuos de uma literatura centrada em si mesma, de uma civilização centrada em si mesma, representa uma das poucas referências galegas para uma compreensão autenticamente profunda da obra artística e da sua função.
Cumprimentos.
Rematado este post descubro que se fai unha referencia moi interesante á mesma entrevista n’O blog dos pelachos.