PROTEXTA, suplemento da nova Tempos Novos
O número 115 de Tempos Novos, revista de información para o debate, apresenta novos tempos na súa oferta de contidos e formas. Aumenta o número de páxinas, de seccións, de colaboradores e de temas tratados. Mudan tamén o formato, que agora me parece máis manexábel, e a estética, que continúa, aínda que haberá que darlle máis oportunidades, sen ser todo o atractiva que podería ser. Non o digo porque sexa desaxeitada, senón porque non logra (ou non quere) saír do convencional.
Mais a grande sorpresa está na utilísima corcova que lle saíu a esta revista-dromedario que como animal adaptado cruza o deserto das revistas impresas de información desde hai nove anos: o suplemento protexta. E falo dunha corcova porque se trata dun suplemento dedicado exclusivamente a libros, o que para min resulta un pozo portátil con que camiñar en territorios de sede de información libresca (vexan cantas editoriais con web ofrecen enviar as novidades ao seu enderezo electrónico periodicamente, por exemplo). Aquí puiden hoxe hidratarme con:
- -Catro reportaxes
- -Dezanove reseñas sobre narrativa
- -Catro sobre poesía
- -Trece doutros temas: política, historia, economía…
- -Unha sobre blogues
Saúdo con gratitude o esforzo acrecentado desta revista, que xa ten merecido un lugar á par de Teima, revista galega de información xeral, heroica e xa histórica publicación nacida nunha época carregada cuns lastros que desexamos abandonar definitivamente, tanto polos que veñen atrás como por cumprir o desexo compartido daqueles que levan trinta anos labrando pola entrada deste país na modernidade.
9 thoughts on “PROTEXTA, suplemento da nova Tempos Novos”
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Provocativas? Provocativo era o defunto Cesariny, provocativo era Pondal. O que ele escreve é confuso, mais porquanto ele repressenta Galiza e a sua cultura, em Tempos e numa universidade escocesa. Eu lhes não dou nem esse mérito.
Se reparas eu não critico as opiniões, nem os gostos. Apenas as formas que me não ficam claras. E não ficando claras, são ambíguas. Vou-me fiar eu dos critérios de escolha de alguém que chame Pondal proto-fascista? no ano em que lembramos o Banquete de Conjo e o Congresso do exílio?, no ano em que demandamos Memória?
Falamos e falamos sobre como cairam, semente, Vítor Casas, Ánxel Casal entre muitos outros que cantaram essas letras, e a algum até, como a Pedro Galán Calvete, mocidade provocativa e antifascista, com essas palavras cantando na boca o derribaram as balas feixistas? no ano que celebramos Lugrís?
Tenho visto chorar muita gente ao sentir os primeiros acordes do hino galego, lá e em muita parte, nos setenta, oitenta, noventa: na Habana, em Chicago, em Montevideu, em Buenos Aires, em Zurich. Cantado, escuitado em fitas gastadas, em orquestras ou desentoando contra a policia. E mais ainda em memórias que não eram minhas. Agora, num acto institucional que deveria ser importante, trasncendente, como marcam os 25 anos da nossa repressentatividade, não vi ninguém chorar.
E algum se indigna, mas o povo, que eu vi chorar, perde a esperança. E nesse protexta, ninguém já canta para a nossa aurora, ninguém tange a lira coletiva de Tyrteo, como Pondal em Conjo e até a sua morte.
Apenas vi um acto mais de ridiculismo na longa carreira indigna desse Parlamento no que o seu povo se não identifica. Se mudamos governo foi especialmente para livrar-nos de que as nossas elites políticas continuem a gastar os nossos dinheiros em caprichos ridículos e a estender o nepotismo como jeito de controlo do mundo académico e intelectual.
Se também nesta mudança não há qualquer esperança, se as nossas elites culturais teimam em viver da Galiza e aproveitar-se das poucas cousas de verdadeiro valor que temos, para vender a sua arte como antes fizeram os Canitrot, os Camba, os Fernández Flórez, Manuel Casas, para felizidade de Montero Ríos e de la Voz de Galicia, que nos resta?
Como a gente do comum, que sabe a base de golpes neles e antes nos seus pais e avôs, que na Galiza há que calar e aguentar vai ter qualquer uma esperança se ninguém olha, nem já canta para eles. Se depois de tanta mudança, ao final as elites políticas continuam alheias à problemática local, que se deve tratar direitamente e em submissão com o cacique de turno.
E as que deviam ser as nossas elites intelectuais, em vez de continuar as vozes heróicas de Rosalia, Curros ou Pondal, teimam nessa burla indigna, nesses joguinhos perversos dos que gostam os poderosos.
Saúde.
Provocativas? Provocativo era o defunto Cesariny, provocativo era Pondal. O que ele escreve é confuso, mais porquanto ele repressenta Galiza e a sua cultura, em Tempos e numa universidade escocesa. Eu lhes não dou nem esse mérito.
Se reparas eu não critico as opiniões, nem os gostos. Apenas as formas que me não ficam claras. E não ficando claras, são ambíguas. Vou-me fiar eu dos critérios de escolha de alguém que chame Pondal proto-fascista? no ano em que lembramos o Banquete de Conjo e o Congresso do exílio?, no ano em que demandamos Memória?
Falamos e falamos sobre como cairam, semente, Vítor Casas, Ánxel Casal entre muitos outros que cantaram essas letras, e a algum até, como a Pedro Galán Calvete, mocidade provocativa e antifascista, com essas palavras cantando na boca o derribaram as balas feixistas? no ano que celebramos Lugrís?
Tenho visto chorar muita gente ao sentir os primeiros acordes do hino galego, lá e em muita parte, nos setenta, oitenta, noventa: na Habana, em Chicago, em Montevideu, em Buenos Aires, em Zurich. Cantado, escuitado em fitas gastadas, em orquestras ou desentoando contra a policia. E mais ainda em memórias que não eram minhas. Agora, num acto institucional que deveria ser importante, trasncendente, como marcam os 25 anos da nossa repressentatividade, não vi ninguém chorar.
E algum se indigna, mas o povo, que eu vi chorar, perde a esperança. E nesse protexta, ninguém já canta para a nossa aurora, ninguém tange a lira coletiva de Tyrteo, como Pondal em Conjo e até a sua morte.
Apenas vi um acto mais de ridiculismo na longa carreira indigna desse Parlamento no que o seu povo se não identifica. Se mudamos governo foi especialmente para livrar-nos de que as nossas elites políticas continuem a gastar os nossos dinheiros em caprichos ridículos e a estender o nepotismo como jeito de controlo do mundo académico e intelectual.
Se também nesta mudança não há qualquer esperança, se as nossas elites culturais teimam em viver da Galiza e aproveitar-se das poucas cousas de verdadeiro valor que temos, para vender a sua arte como antes fizeram os Canitrot, os Camba, os Fernández Flórez, Manuel Casas, para felizidade de Montero Ríos e de la Voz de Galicia, que nos resta?
Como a gente do comum, que sabe a base de golpes neles e antes nos seus pais e avôs, que na Galiza há que calar e aguentar vai ter qualquer uma esperança se ninguém olha, nem já canta para eles. Se depois de tanta mudança, ao final as elites políticas continuam alheias à problemática local, que se deve tratar direitamente e em submissão com o cacique de turno.
E as que deviam ser as nossas elites intelectuais, em vez de continuar as vozes heróicas de Rosalia, Curros ou Pondal, teimam nessa burla indigna, nesses joguinhos perversos dos que gostam os poderosos.
Saúde.
Ernesto, concordo com a tua perspectiva em linhas gerais. De qualquer modo, afirmações como as de Cid teremos de entendê-las como provocativas, que só visam o atingimento de valores de “tráfico” na rede (hoje leva já 82 comentários), e portanto como tomada de posição no âmbito do jornalismo electrónico. Lembra que, afinal, em papel ou em bites, os conteúdos são o que mais importa, e a altura dos conteúdos será sempre o aspecto marcante do nível intelectual. Quem visa, então, trabalhar em um nível alto não deve deixar-se frear por outras acções mais superficiais. Cada pessoa faz o que quer ou pode. Força!
Pois eu não gostei. Desde há certo tempo considero que em Tempos (e na cultura galega em geral se consolida cada vez mais como cultura o que apenas é amiguismo e nepotismo intelectual, covardia e dependência submisa). Isso que o fraguismo consolidou de velhos restos mediático-ambientais que sempre nos frenaram. E agora não há quem o desmonte. Depois de ler a Xabier Cid en Vieiros chamando protofascista a Pondal e fazendo parte dos que defendem que os intelectuais da Galiza fazem bem vivendo da nossa cultura (não para a nossa cultura) e seguindo o jogo as chorradas e caprichos perversos da nossa classe política como fazem desde os tempos do Padre Gándara.
Pondal escreveu home livre, livre terra e entanto os nossos intelectuais continuem a trabalhar sob mecenato ou dependentes das pessoas que dirigem as Instituições, não há liberdade, nem cultura, menos independência pessoal.
Apenas caquinhas azuis pintadas de purpurina. Eu o que penso fazer é dar-me de baixa de Tempos e gastar os meus dinheiros noutras cousas.
Saúde.
Pois eu não gostei. Desde há certo tempo considero que em Tempos (e na cultura galega em geral se consolida cada vez mais como cultura o que apenas é amiguismo e nepotismo intelectual, covardia e dependência submisa). Isso que o fraguismo consolidou de velhos restos mediático-ambientais que sempre nos frenaram. E agora não há quem o desmonte. Depois de ler a Xabier Cid en Vieiros chamando protofascista a Pondal e fazendo parte dos que defendem que os intelectuais da Galiza fazem bem vivendo da nossa cultura (não para a nossa cultura) e seguindo o jogo as chorradas e caprichos perversos da nossa classe política como fazem desde os tempos do Padre Gándara.
Pondal escreveu home livre, livre terra e entanto os nossos intelectuais continuem a trabalhar sob mecenato ou dependentes das pessoas que dirigem as Instituições, não há liberdade, nem cultura, menos independência pessoal.
Apenas caquinhas azuis pintadas de purpurina. Eu o que penso fazer é dar-me de baixa de Tempos e gastar os meus dinheiros noutras cousas.
Saúde.
Pois eu não gostei. Desde há certo tempo considero que em Tempos (e na cultura galega em geral se consolida cada vez mais como cultura o que apenas é amiguismo e nepotismo intelectual, covardia e dependência submisa). Isso que o fraguismo consolidou de velhos restos mediático-ambientais que sempre nos frenaram. E agora não há quem o desmonte. Depois de ler a Xabier Cid en Vieiros chamando protofascista a Pondal e fazendo parte dos que defendem que os intelectuais da Galiza fazem bem vivendo da nossa cultura (não para a nossa cultura) e seguindo o jogo as chorradas e caprichos perversos da nossa classe política como fazem desde os tempos do Padre Gándara.
Pondal escreveu home livre, livre terra e entanto os nossos intelectuais continuem a trabalhar sob mecenato ou dependentes das pessoas que dirigem as Instituições, não há liberdade, nem cultura, menos independência pessoal.
Apenas caquinhas azuis pintadas de purpurina. Eu o que penso fazer é dar-me de baixa de Tempos e gastar os meus dinheiros noutras cousas.
Saúde.
Noraboa por esas novidades. Alégrome dos cambios.
Creo que ata agora TEMPOS NOVOS dedicaba pouco espazo ás recensións de libros e á literatura en xeral. Saúdos.
Noraboa por esas novidades. Alégrome dos cambios.
Creo que ata agora TEMPOS NOVOS dedicaba pouco espazo ás recensións de libros e á literatura en xeral. Saúdos.
Noraboa por esas novidades. Alégrome dos cambios.
Creo que ata agora TEMPOS NOVOS dedicaba pouco espazo ás recensións de libros e á literatura en xeral. Saúdos.