Fixo o día 12 de marzo un ano que naceu O levantador de minas. O seu nacemento era anunciado, a modo de reivindicación estética fundamental, co seguinte título:
A BELEZA RECLAMA O SEU LUGAR
O corpo deste post inicial simplemente era unha antiga fotografía dunha bela nativa de Tonga, reino que desde unha noticia de La Voz de Galicia de 1999 tiña deitado unha semente subtil no meu íntimo. A noticia era a seguinte:
«El rey de Tonga elige a un estadounidense como su bufón. Taufa’ahau Tupou IV, rey de Tonga, ha nombrado al californiano Jesse Dean Bogdonoff como bufón oficial, según el Tonga Chronicle, “por su visión sensata llena de alegría y de verdad impregnada de felicidad”».
Deste modo, entre a antiga beleza dunha illa recóndita, a sabedoría dun rei que entendía o traballo do bufón como elemento imprescindíbel do reino e o esforzo dun americano por entregar a súa vida á única verdade que a sostén, comecei a erguer este blogue, como querendo que tan elevados espíritos o apadriñasen.
Agora xa non estou só. Outros me acompañan desde dentro e desde fóra. Oxalá estas exóticas benzóns sempre nos guíen, e nos axuden a descubrir toda a marabilla que ao pé da nosa casa florece.
Alfredo Ferreiro nasceu na Corunha em 1969. Estudou Filologia Hispânica e iniciou-se na Teoria da literatura. É membro da Asociación de Escritoras e Escritores en Lingua Galega e da Associaçom Galega da Língua.
Tem participado desde 90 em inúmeros recitais de poesia e colaborado em revistas galegas e portuguesas, entre elas Anto e Saudade, sob a direção de António José Queiroz. Na atualidade é membro do Grupo Surrealista Galego.
Como crítico tem colaborado em publicações periódicas impressas como A Nosa Terra, @narquista (revista dos ateneus libertários galegos), Protexta (suplemento literário de Tempos Novos), Dorna e Grial, para além de em diversos projetos digitais.
De 2008 a 2014 dirigiu, junto com Táti Mancebo, a plataforma de blogues Blogaliza. Desde 2006 é asíduo dos meios eletrónicos, em que se dedica à divulgação da literatura e do pensamento crítico. Atualmente colabora no jornais Praza Pública e Sermos Galiza.
A inícios de 2014 fundou, junto com Táti Mancebo e Ramiro Torres, a revista digital de artes e letras Palavra comum, dirigida ao âmbito lusófono.
Desde outubro de 2015 é coodenador do Certame Manuel Murguía de Narracións Breves de Arteixo.
Utilizamos cookies para melhorar a sua experiência no nosso website. Ao navegar neste website está a concordar com a nossa política de cookies.ContinuarSaber mais
Privacidade & Política de Cookies
Privacy Overview
This website uses cookies to improve your experience while you navigate through the website. Out of these, the cookies that are categorized as necessary are stored on your browser as they are essential for the working of basic functionalities of the website. We also use third-party cookies that help us analyze and understand how you use this website. These cookies will be stored in your browser only with your consent. You also have the option to opt-out of these cookies. But opting out of some of these cookies may affect your browsing experience.
Necessary cookies are absolutely essential for the website to function properly. This category only includes cookies that ensures basic functionalities and security features of the website. These cookies do not store any personal information.
Any cookies that may not be particularly necessary for the website to function and is used specifically to collect user personal data via analytics, ads, other embedded contents are termed as non-necessary cookies. It is mandatory to procure user consent prior to running these cookies on your website.
Pingback: pinte un bisonte na caverna, por favor [crónica IX] « abra a cápsula, por favor
Pingback: pinte un bisonte na caverna, por favor [crónica IX] « …mmmm…