Poema de Ramiro Torres
Amo o mapa em que perder
As velhas orientações, caminho da
Cidade oculta sob o seu nome.
De ali é que saem ao encontro
As naves perdidas entre o meu corpo,
Com esta cálida voz da pedra branca
Em que nasce o meu destino, devolto.
Ouço o seu compasso em minhas pupilas:
O pó afastado da minha vista, e aparecida
Já a fenda em que viverei, longe,
Não há nada a deixar aqui, salvo a cegueira.
2007.
2 thoughts on “Poema de Ramiro Torres”
Comments are closed.
Polido poema, Ramiro. Rico en imaxinario e con bon acabamento sonoro. Moi inspirado estás, sen dúbida. Parabéns.
Polido poema, Ramiro. Rico en imaxinario e con bon acabamento sonoro. Moi inspirado estás, sen dúbida. Parabéns.