“Sentes a mutação do corpo…”, um poema de Ramiro Torres
Ao Pedro Casteleiro, no início da Vida.
Sentes a mutação do corpo
Em estrela munidora, anterior
Ao nome que te cai por fora,
Incapaz de conter a irrupção
Do teu habitar na realidade
Desbordada, acostumando
Ainda os olhos ao que deixam
De não ver. Aqui, longe.
Ramiro Torres (outubro de 2008)
Alfredo Ferreiro
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