‘El Cantar de Mío Cid: génesis y autoría árabe’, de Dolores Oliver, por Catherine François e Santiago Auserón
Os amigos Catherine François e Santiago Auserón publicaron hoxe no suplemento cultural Babelia unha lúcida recensión sobre o libro El Cantar de Mío Cid: génesis y autoría árabe, obra que pola amabilidade deles e a xenerosidade de Jorge Lirola, da Fundación Ibn Tufayl de Estudios Árabes, chegou á nosas mans hai unhas semanas. Neste libro, segundo a opinión de François e Auserón, a profesora Dolores Oliver sostén moi fundamentadamente que o Cantar “puido ter sido escrito polo poeta e xurista árabe Al Waqqasi, orixinario de Toledo, que axudou Rodrigo Díaz de Vivar a gobernar a cidade de Valencia despois da súa conquista”. Recomendamos a recensión completa e prometemos unhas notas propias sobre o particular cando unha lectura atenta, fortalecida por un repaso histórico-literario da época, nos sexa posíbel.
11 thoughts on “‘El Cantar de Mío Cid: génesis y autoría árabe’, de Dolores Oliver, por Catherine François e Santiago Auserón”
Comments are closed.
Moitas grazas pola interesantísima referencia!
Obrigado, Pedro. Em verdade este livro é apaixonante. Só gostava de poder mostrar, depois da leitura que actualmente estou a fazer, um bocadinho das muitas e inevitáveis conclusões e suspeitas interessantes que surgem na cabeça dos amantes da literatura hispânica medieval.
Obrigado, Pedro. Em verdade este livro é apaixonante. Só gostava de poder mostrar, depois da leitura que actualmente estou a fazer, um bocadinho das muitas e inevitáveis conclusões e suspeitas interessantes que surgem na cabeça dos amantes da literatura hispânica medieval.
Obrigado, Pedro. Em verdade este livro é apaixonante. Só gostava de poder mostrar, depois da leitura que actualmente estou a fazer, um bocadinho das muitas e inevitáveis conclusões e suspeitas interessantes que surgem na cabeça dos amantes da literatura hispânica medieval.
Agradeço-che, amigo Alfredo, a comunicação desta notícia que me ajuda a compreender melhor as qualidades e complexidade do tecido de Al-Ândalus, de Sefarad, de Hespanha… Complexidade cuja incompreensão, humildemente, acho nos arrojar, a nós, tribos ibéricas, neste panorama que o fado de Amália sugeria:
“Somos a lama do barro divino
que cada um julga ser.”
Um abraço.
Agradeço-che, amigo Alfredo, a comunicação desta notícia que me ajuda a compreender melhor as qualidades e complexidade do tecido de Al-Ândalus, de Sefarad, de Hespanha… Complexidade cuja incompreensão, humildemente, acho nos arrojar, a nós, tribos ibéricas, neste panorama que o fado de Amália sugeria:
“Somos a lama do barro divino
que cada um julga ser.”
Um abraço.
Hola Alfredo
Moitas gracias polo teu comentario no meu blog situaccionista, leín a reseña no periodico, e é efectivamente moi boa. Toda a actividade da Fundación Ibn Tufayl de Almería dirixida por Jorge Lirola é revolucionaria, estamos a descubrir verdadeiramente a profundidade da cultura de al-Andalus e a suo influxo nas nosas literaturas romances.
Gracias tamén por darme a posibilidade de topar o teu blog, saúdos cordiais.
Hola Alfredo
Moitas gracias polo teu comentario no meu blog situaccionista, leín a reseña no periodico, e é efectivamente moi boa. Toda a actividade da Fundación Ibn Tufayl de Almería dirixida por Jorge Lirola é revolucionaria, estamos a descubrir verdadeiramente a profundidade da cultura de al-Andalus e a suo influxo nas nosas literaturas romances.
Gracias tamén por darme a posibilidade de topar o teu blog, saúdos cordiais.
Hola Alfredo
Moitas gracias polo teu comentario no meu blog situaccionista, leín a reseña no periodico, e é efectivamente moi boa. Toda a actividade da Fundación Ibn Tufayl de Almería dirixida por Jorge Lirola é revolucionaria, estamos a descubrir verdadeiramente a profundidade da cultura de al-Andalus e a suo influxo nas nosas literaturas romances.
Gracias tamén por darme a posibilidade de topar o teu blog, saúdos cordiais.
Estou a estudar o trabalho de Oliver com vagar e podo certificar que é de primeira. Mesmo considero que oferece conclusões realmente úteis para uma muito necessária revissão da historia da literatura espanhola, nomeadamente se apoiada em uma revissão da história dos reinos peninsulares, no senso em que já encetou Camilo Nogueira. Quer dizer, falar de Afonso VI como rei castelhano antes de Castela ser reino é fruto dos interesses ideológicos do nacionalismo espanhol de sempre, e que com certeza nada tem a ver com o rigor histórico. Outra cousa é que fosse soberano de Castela, sendo esta um condado pertencente à coroa de Galiza-Leão.
Recomendo muito, Ernesto, para todo o que quixer tirar da cabeça os preconceitos que nos forom inoculados nos programas pedagógicos obscurantistas e demagógicos estatais.
Mui sugerente, lembra-me aquele sugeridor texto de Ismael Didie e Manuel Pimentel (Los otros españoles) sobre a família Kati e a sua impressionante biblioteca de Tombuctu.
E cada vez mais me confirma a Hipótese complexa da Espanha pré-árabe-[moç]arabe-morisca e finalmente alheia da sua génese.
Acho que vou comprar.
Saúde