Segundo o noso antropólogo accidental, o filme máis agardado do Nadal é unha mostra máis de deseño gráfico sen profundidade de pensamento. Con moitas emocións, no entanto das máis básicas: a supervivencia en tempos de guerra. Outro exemplo narrativo dunha época baseada na tecnoloxía e no esquecemento das humanidades. Pensar para que? É máis simple o cinema que nos activa o cerebro do réptil, como facer “ponting” en lugar de deporte. Suar é moi cansado, e no fin de semana o que queremos é que nos conmovan sen nos mover.
Avatar, outro guion esquecido?
by Alfredo Ferreiro
Alfredo Ferreiro nasceu na Corunha em 1969. Estudou Filologia Hispânica e iniciou-se na Teoria da literatura. É membro da Asociación de Escritoras e Escritores en Lingua Galega e da Associaçom Galega da Língua. Tem participado desde 90 em inúmeros recitais de poesia e colaborado em revistas galegas e portuguesas, entre elas Anto e Saudade, sob a direção de António José Queiroz. Na atualidade é membro do Grupo Surrealista Galego. Como crítico tem colaborado em publicações periódicas impressas como A Nosa Terra, @narquista (revista dos ateneus libertários galegos), Protexta (suplemento literário de Tempos Novos), Dorna e Grial, para além de em diversos projetos digitais. De 2008 a 2014 dirigiu, junto com Táti Mancebo, a plataforma de blogues Blogaliza. Desde 2006 é asíduo dos meios eletrónicos, em que se dedica à divulgação da literatura e do pensamento crítico. Atualmente colabora no jornais Praza Pública e Sermos Galiza. A inícios de 2014 fundou, junto com Táti Mancebo e Ramiro Torres, a revista digital de artes e letras Palavra comum, dirigida ao âmbito lusófono. Desde outubro de 2015 é coodenador do Certame Manuel Murguía de Narracións Breves de Arteixo.
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