• 0034-609-653-176
  • contacto@alfredoferreiro.com
  • Galiza, Espanha, Europa

“Uma poalha de astros ainda inacabada…”, por Ramiro Torres

Para o Xoán Abeleira, mago das libertações.

Uma poalha de astros ainda inacabada
Cai em cada músculo da alma, vindo
A sua pequena fogueira habitadora
Sussurrar a leve ilimitação da cidade
Que nos leva à ingravidez do poema.
No sonho irrepetível de sermos universo
Andamos, plenos de obscuros saberes,
Sonâmbulos e inocentes na condição
Plenamente humana de nascermos fogo
Sem possessões, só explosão iluminada.
Aceitarmos assim a desnudez primigénia
É o caminho vorazmente atingido no ser
Em nós iniciando o seu trabalho imanente.

Janeiro de 2010

Share

9 thoughts on ““Uma poalha de astros ainda inacabada…”, por Ramiro Torres

Comments are closed.