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Será que YouTube nos espía ou que Blogaliza lle pisa os talóns?

Tati Mancebo: «YouTube nos copia. Evidentemente non o digo en serio, e non só por cuestión de tamaño, pois na produción dunha única idea en concreto non ten por que influír. Mais habemos de recoñecer que nos fixo graza onte ver as similitudes da nova grella de streaming personalizada de Youtube coa que andamos a desenvolver para Blogaliza. Si, proximamente os máis de 20.000 usuarios de Blogaliza -xa rematada a migración de fillos.org-, poderán solicitar día e hora na grella xeral para estrear os seus programas e que todos poidamos velos ao tempo que nos unimos á conversa nunha caixa de chat.

Ademais, compartiremos os nosos coñecementos sobre produción de streaming de vídeo con software libre, para que calquera usuario sexa quen de facer retransmisións en directo dunha festa, dunha entrevista, dunha conversa, do que teña a ben.

E non é a única novidade de Blogaliza este outono, estean atentos á (nosa) pantalla ;)»

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15 thoughts on “Será que YouTube nos espía ou que Blogaliza lle pisa os talóns?

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      Xosé Ramón:
      Debo desculparme cos lingüístas galegos inmediatamente e referenciar o caso de próclise que nos ocupa segundo figura na obra de Xosé Ramón Freixeiro Mato ‘Gramática da lingua galega’ (206, Edicións A Nosa Terra, tomo II, p. 168): pode darse o caso de próclise en caso de énfase, “cando se quere salientar por focalización o suxeito ou calquera outra palabra en particular, sobre todo ao se romper a orde sintáctica normal”. O lingüísta fornece multitude de exemplos coloquiais e literarios desde o s. XIX até os nosos días.
      Esta gramática, completísima, de Freixeiro puido ser consultada aproveitando a presenza da amiga Chus da libraría Pedreira no II Encontro de Normalización Lingüística do Consello da Cultura Galega celebrado na Facultade de Ciencias da Comunicación da USC.

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      Pois sigo sen ver (ou ouvir) a conveniencia do pronome aí colocado. Sintoo.
      Xa sei que non descoidades a lingua, todo o contrario: sodes xente comprometida (inclúo á Tati, a quén fun escoitar este sábado a Santiago).
      É certo o que dicides da gramática institucional, e tamén que em portugués as colocacións dos átonos presenta máis semelhanzas co castellano que co galego.
      Porem, a miña experiencia con paleofalantes da minha aldeia, cos que me criéi, os que me aprenderon a lingua, impacta coa expresión así escrita (YT nos copia).
      Talvez, talvez, dentro de un contexto, como resposta a uma pergunta ou continuación a uma aseveración, talvez-digo, se podería seguir harmonicamente “YT nos copia” (dando por feito, na estrutura profunda, a inclusión dum relativo).
      Eu… optaría por “YT copia de nos”.
      Foi um prazer. Saudaçoes cordiais.

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      Pois sigo sen ver (ou ouvir) a conveniencia do pronome aí colocado. Sintoo.
      Xa sei que non descoidades a lingua, todo o contrario: sodes xente comprometida (inclúo á Tati, a quén fun escoitar este sábado a Santiago).
      É certo o que dicides da gramática institucional, e tamén que em portugués as colocacións dos átonos presenta máis semelhanzas co castellano que co galego.
      Porem, a miña experiencia con paleofalantes da minha aldeia, cos que me criéi, os que me aprenderon a lingua, impacta coa expresión así escrita (YT nos copia).
      Talvez, talvez, dentro de un contexto, como resposta a uma pergunta ou continuación a uma aseveración, talvez-digo, se podería seguir harmonicamente “YT nos copia” (dando por feito, na estrutura profunda, a inclusión dum relativo).
      Eu… optaría por “YT copia de nos”.
      Foi um prazer. Saudaçoes cordiais.

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      Pois sigo sen ver (ou ouvir) a conveniencia do pronome aí colocado. Sintoo.
      Xa sei que non descoidades a lingua, todo o contrario: sodes xente comprometida (inclúo á Tati, a quén fun escoitar este sábado a Santiago).
      É certo o que dicides da gramática institucional, e tamén que em portugués as colocacións dos átonos presenta máis semelhanzas co castellano que co galego.
      Porem, a miña experiencia con paleofalantes da minha aldeia, cos que me criéi, os que me aprenderon a lingua, impacta coa expresión así escrita (YT nos copia).
      Talvez, talvez, dentro de un contexto, como resposta a uma pergunta ou continuación a uma aseveración, talvez-digo, se podería seguir harmonicamente “YT nos copia” (dando por feito, na estrutura profunda, a inclusión dum relativo).
      Eu… optaría por “YT copia de nos”.
      Foi um prazer. Saudaçoes cordiais.

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      Evidentemente e talvez seja que a Gramática, essa tradição empedernida que diria Lapa, não pode estar por riba da estilística, nem do uso… quando o uso existe… nomeadamente quando a Gramática foi feita com as bases culturais do castelhano e o francês e não pensando no jeitinho focalizador e topivalizador da nossa língua, para a que os mais importantes elementos da comunicação são o receptor e o contexto, ficando mensagem e emissor em segundo plano…

      apertas

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      Evidentemente e talvez seja que a Gramática, essa tradição empedernida que diria Lapa, não pode estar por riba da estilística, nem do uso… quando o uso existe… nomeadamente quando a Gramática foi feita com as bases culturais do castelhano e o francês e não pensando no jeitinho focalizador e topivalizador da nossa língua, para a que os mais importantes elementos da comunicação são o receptor e o contexto, ficando mensagem e emissor em segundo plano…

      apertas

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      Evidentemente e talvez seja que a Gramática, essa tradição empedernida que diria Lapa, não pode estar por riba da estilística, nem do uso… quando o uso existe… nomeadamente quando a Gramática foi feita com as bases culturais do castelhano e o francês e não pensando no jeitinho focalizador e topivalizador da nossa língua, para a que os mais importantes elementos da comunicação são o receptor e o contexto, ficando mensagem e emissor em segundo plano…

      apertas

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      Obrigado pelas aclarações. En português, pelo que entendia, “se o sujeito estiver logo antes do verbo, a próclise será facultativa”. Que a língua galega tem de permitir mais usos dos estipulados nas incompletas pseudo-gramáticas da versão institucionalizada, é evidente, mas escolhendo umas regras estas deveriam ser respeitadas.
      Isto diz a minha formação filológica, mas também diz a experiência secular que os escritores têm a função de criar novos usos que a gramática virá a aprovar.

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      Olha cá:

      http://bvg.udc.es/ficha_obra.jsp?id=Apodocle1&alias=Ricardo+Carvalho+Calero

      “” O galego-português possui três classes de constituintes que se comportam diferentemente com respeito à sua focalizaçom: a) os constituintes modificados por um operador inerentemente focal (interrogativo, exclamativo, optativo, etc.); b) os constituintes modificados por um quantificador ou por advérbios como só, já, etc.; c) os outros constituintes. Os constituintes modificados por um operador focal por natureza, som obrigatoriamente focalizados em galego, e provavelmente também em muitas outras línguas. Os constituintes modificados por quantificadores tenhem umha tendência mui marcada a ser focalizados em galego. Os constituintes que nom som modificados por um operador focal por natureza, ou por um quantificador, som focalizados facultativamente. Nestes casos opera a regra de Inversom-CI.
      Nom obstante, em virtude da regra de Inversom-Foco, o elemento focal pode passar a ocupar a primeira posiçom pola esquerda quando o alvéolo topical está vazio, ou a segunda quando está ocupado.
      Esta regra de Inversom-Foco desempenha um importante papel na deslocaçom dos clíticos em galego-português, pois activa a transformaçom da ordem Verbo-Clítico em Clítico-Verbo. O Foco que se desloca para a esquerda arrasta sucessivamente o clítico e o verbo no seu caso, determinando umha imagem especular (image au miroir). De modo que à ordem Verbo-Clítico-Foco substitui agora a ordem Foco-Clítico-Verbo. O pronome pós-verbal tem-se transformado em pronome pré-verbal. Ajudou-nos ela, fòrom-se todos, e Sabe-o Deus! ao verificar-se a inversom do Foco revestem a forma Ela nos ajudou, Todos se fôrom, e Deus o sabe!
      O processo de topicalizaçom, ao contrário do de focalizaçom (Focalizaçom e Inversom-Foco), nom modifica a posiçom dos pronomes clíticos.
      De modo que umha mesma palavra ou elemento, segundo funcione como Foco ou como Tópico, situado ao princípio da frase, determinará a posiçom pré-verbal ou pós-verbal do clítico: [F isto] nos aconselha o nosso pai: [T Isto], aconselha-no-lo o nosso pai. A primeira sucessom, quando Isto está focalizado e representa semanticamente a novidade de informaçom e prosodicamente o acento fundamental da frase, sem pausa possível a continuaçom. A sucessora segunda, quando o pronome objecto directo está topicalizado, o acento fundamental recai no foco pai e é possível umha pausa depois do Tópico.
      Em caso de que se sucedam o Tópico e o Foco invertido, este também conserva o seu acento nuclear, e determina em conseqüência a seu favor a ênclise do pronome átono: [T A pergunta], [F Joam] a contestou…””

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      Olha cá:

      http://bvg.udc.es/ficha_obra.jsp?id=Apodocle1&alias=Ricardo+Carvalho+Calero

      “” O galego-português possui três classes de constituintes que se comportam diferentemente com respeito à sua focalizaçom: a) os constituintes modificados por um operador inerentemente focal (interrogativo, exclamativo, optativo, etc.); b) os constituintes modificados por um quantificador ou por advérbios como só, já, etc.; c) os outros constituintes. Os constituintes modificados por um operador focal por natureza, som obrigatoriamente focalizados em galego, e provavelmente também em muitas outras línguas. Os constituintes modificados por quantificadores tenhem umha tendência mui marcada a ser focalizados em galego. Os constituintes que nom som modificados por um operador focal por natureza, ou por um quantificador, som focalizados facultativamente. Nestes casos opera a regra de Inversom-CI.
      Nom obstante, em virtude da regra de Inversom-Foco, o elemento focal pode passar a ocupar a primeira posiçom pola esquerda quando o alvéolo topical está vazio, ou a segunda quando está ocupado.
      Esta regra de Inversom-Foco desempenha um importante papel na deslocaçom dos clíticos em galego-português, pois activa a transformaçom da ordem Verbo-Clítico em Clítico-Verbo. O Foco que se desloca para a esquerda arrasta sucessivamente o clítico e o verbo no seu caso, determinando umha imagem especular (image au miroir). De modo que à ordem Verbo-Clítico-Foco substitui agora a ordem Foco-Clítico-Verbo. O pronome pós-verbal tem-se transformado em pronome pré-verbal. Ajudou-nos ela, fòrom-se todos, e Sabe-o Deus! ao verificar-se a inversom do Foco revestem a forma Ela nos ajudou, Todos se fôrom, e Deus o sabe!
      O processo de topicalizaçom, ao contrário do de focalizaçom (Focalizaçom e Inversom-Foco), nom modifica a posiçom dos pronomes clíticos.
      De modo que umha mesma palavra ou elemento, segundo funcione como Foco ou como Tópico, situado ao princípio da frase, determinará a posiçom pré-verbal ou pós-verbal do clítico: [F isto] nos aconselha o nosso pai: [T Isto], aconselha-no-lo o nosso pai. A primeira sucessom, quando Isto está focalizado e representa semanticamente a novidade de informaçom e prosodicamente o acento fundamental da frase, sem pausa possível a continuaçom. A sucessora segunda, quando o pronome objecto directo está topicalizado, o acento fundamental recai no foco pai e é possível umha pausa depois do Tópico.
      Em caso de que se sucedam o Tópico e o Foco invertido, este também conserva o seu acento nuclear, e determina em conseqüência a seu favor a ênclise do pronome átono: [T A pergunta], [F Joam] a contestou…””

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      Olha cá:

      http://bvg.udc.es/ficha_obra.jsp?id=Apodocle1&alias=Ricardo+Carvalho+Calero

      “” O galego-português possui três classes de constituintes que se comportam diferentemente com respeito à sua focalizaçom: a) os constituintes modificados por um operador inerentemente focal (interrogativo, exclamativo, optativo, etc.); b) os constituintes modificados por um quantificador ou por advérbios como só, já, etc.; c) os outros constituintes. Os constituintes modificados por um operador focal por natureza, som obrigatoriamente focalizados em galego, e provavelmente também em muitas outras línguas. Os constituintes modificados por quantificadores tenhem umha tendência mui marcada a ser focalizados em galego. Os constituintes que nom som modificados por um operador focal por natureza, ou por um quantificador, som focalizados facultativamente. Nestes casos opera a regra de Inversom-CI.
      Nom obstante, em virtude da regra de Inversom-Foco, o elemento focal pode passar a ocupar a primeira posiçom pola esquerda quando o alvéolo topical está vazio, ou a segunda quando está ocupado.
      Esta regra de Inversom-Foco desempenha um importante papel na deslocaçom dos clíticos em galego-português, pois activa a transformaçom da ordem Verbo-Clítico em Clítico-Verbo. O Foco que se desloca para a esquerda arrasta sucessivamente o clítico e o verbo no seu caso, determinando umha imagem especular (image au miroir). De modo que à ordem Verbo-Clítico-Foco substitui agora a ordem Foco-Clítico-Verbo. O pronome pós-verbal tem-se transformado em pronome pré-verbal. Ajudou-nos ela, fòrom-se todos, e Sabe-o Deus! ao verificar-se a inversom do Foco revestem a forma Ela nos ajudou, Todos se fôrom, e Deus o sabe!
      O processo de topicalizaçom, ao contrário do de focalizaçom (Focalizaçom e Inversom-Foco), nom modifica a posiçom dos pronomes clíticos.
      De modo que umha mesma palavra ou elemento, segundo funcione como Foco ou como Tópico, situado ao princípio da frase, determinará a posiçom pré-verbal ou pós-verbal do clítico: [F isto] nos aconselha o nosso pai: [T Isto], aconselha-no-lo o nosso pai. A primeira sucessom, quando Isto está focalizado e representa semanticamente a novidade de informaçom e prosodicamente o acento fundamental da frase, sem pausa possível a continuaçom. A sucessora segunda, quando o pronome objecto directo está topicalizado, o acento fundamental recai no foco pai e é possível umha pausa depois do Tópico.
      Em caso de que se sucedam o Tópico e o Foco invertido, este também conserva o seu acento nuclear, e determina em conseqüência a seu favor a ênclise do pronome átono: [T A pergunta], [F Joam] a contestou…””

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      Nunca vai producir acritude unha recomendación para mellorarmos a lingua. A autora do texto entendía que a colocación do pronome que resaltas era permitida en casos de énfase ou por necesidades rítmicas na lingua literaria. Mais temos que recoñecer que non puidemos documentar esa hipótese.

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      Sen acritude, e co ánimo de melhorar a colocación dos pronomes átonos (na rede), quixera chamar a atención sobre “YouTube nos copia”. Suxerencias: YouTube copia de nós; YT cópianos; YT está a nos copiar.
      Se erro tamén agradecería de o saber.
      Saúde.

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      Sen acritude, e co ánimo de melhorar a colocación dos pronomes átonos (na rede), quixera chamar a atención sobre “YouTube nos copia”. Suxerencias: YouTube copia de nós; YT cópianos; YT está a nos copiar.
      Se erro tamén agradecería de o saber.
      Saúde.

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      Sen acritude, e co ánimo de melhorar a colocación dos pronomes átonos (na rede), quixera chamar a atención sobre “YouTube nos copia”. Suxerencias: YouTube copia de nós; YT cópianos; YT está a nos copiar.
      Se erro tamén agradecería de o saber.
      Saúde.

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