Onte escoitei na TVG que os inuítes eran probabelmente a raza máis feliz do mundo. Como entendo que é un despropósito vencellar xenes e felicidade, reinterpretei a afirmación como que os esquimós posuían a cultura que xeraba máis individuos felices. E isto non me deixou máis tranquilo.
Como entendo a cultura como unha construción ideolóxico-técnica que pretende o mellor equilibrio entre as necesidades individuais, as colectivas e os recursos que ofrece o medio (que me desculpen os antropólogos se son demasiado atrevido), quere dicir que unhas culturas son máis eficientes que outras á hora de harmonizar a humanidade e a natureza? Existe a posibilidade de medir algo así? Por que esta aseveración non constitúe a primeira plana de todos os xornais? Que pode haber máis importante que analisar cuestións como esta?
Só a mera hipótese de que a cultura pode ser a ferramenta principal para atinxir a felicidade fai que o exterminio de calquera das existentes se revele como o máis insensato dos crimes contra a Humanidade.
Alfredo Ferreiro nasceu na Corunha em 1969. Estudou Filologia Hispânica e iniciou-se na Teoria da literatura. É membro da Asociación de Escritoras e Escritores en Lingua Galega e da Associaçom Galega da Língua.
Tem participado desde 90 em inúmeros recitais de poesia e colaborado em revistas galegas e portuguesas, entre elas Anto e Saudade, sob a direção de António José Queiroz. Na atualidade é membro do Grupo Surrealista Galego.
Como crítico tem colaborado em publicações periódicas impressas como A Nosa Terra, @narquista (revista dos ateneus libertários galegos), Protexta (suplemento literário de Tempos Novos), Dorna e Grial, para além de em diversos projetos digitais.
De 2008 a 2014 dirigiu, junto com Táti Mancebo, a plataforma de blogues Blogaliza. Desde 2006 é asíduo dos meios eletrónicos, em que se dedica à divulgação da literatura e do pensamento crítico. Atualmente colabora no jornais Praza Pública e Sermos Galiza.
A inícios de 2014 fundou, junto com Táti Mancebo e Ramiro Torres, a revista digital de artes e letras Palavra comum, dirigida ao âmbito lusófono.
Desde outubro de 2015 é coodenador do Certame Manuel Murguía de Narracións Breves de Arteixo.
Utilizamos cookies para melhorar a sua experiência no nosso website. Ao navegar neste website está a concordar com a nossa política de cookies.ContinuarSaber mais
Privacidade & Política de Cookies
Privacy Overview
This website uses cookies to improve your experience while you navigate through the website. Out of these, the cookies that are categorized as necessary are stored on your browser as they are essential for the working of basic functionalities of the website. We also use third-party cookies that help us analyze and understand how you use this website. These cookies will be stored in your browser only with your consent. You also have the option to opt-out of these cookies. But opting out of some of these cookies may affect your browsing experience.
Necessary cookies are absolutely essential for the website to function properly. This category only includes cookies that ensures basic functionalities and security features of the website. These cookies do not store any personal information.
Any cookies that may not be particularly necessary for the website to function and is used specifically to collect user personal data via analytics, ads, other embedded contents are termed as non-necessary cookies. It is mandatory to procure user consent prior to running these cookies on your website.
Utilizamos cookies para assegurar que lhe fornecemos a melhor experiência na nossa página web. Se continuar a utilizar esta página pressupomos que está feliz por a utilizar.Ok