Alfredo Ferreiro

Homenagem a um amigo que retorna

Para A. Pedrosa, traficante de sonhos e tapetes
Ó amigo, lembro-me de ti
agora que morreste
e vejo que floresce
o tempo na tua mão,
e que vens para me fazer
saltar sob o passado
sobre o presente
e por entre os ramos
de um futuro em que os dous
juntaremos nossos corações
ambivalentes
no berço do que nos é comum
ontem, agora e sempre.
Alfredo Ferreiro
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