Destino
Quando as árvores não deixam ver o bosque é preciso sairmos a campos dilatados ou a vastos areais para olharmos o horizonte que nos dá a medida do universo e a parte que nos toca na liquefação do céu e na evaporação da água do oceano. As pingas são uma boa medida para o pensamento, essa atividade errática sobre a matéria percebida. Porque o pensamento, ainda o mais ordenado, é uma errância manifesta sobre uma objetividade governada pelo acaso ou por referências ligadas inconscientemente. Caminhamos em aparência sem rumo e os caminhos revelam aquilo que mais pesa, aquilo que mais dói e aquilo que se deseja. Conforme avançamos, o que achamos converte-se em indício dum destino surpreendente e esquivo.
Tags :
[…] post Destino aparece primeiro no O levantador de […]
[…] {Cf. Fotografia do sol-pôr em “Destino”} […]
[…] Destino […]