Ramiro Torres: “A poesía é como a tónica, cando a probas non te convence, logo volves a ela e descobres novas texturas”
Entrevista desde a Biblioteca Ágora da Corunha a Ramiro Torres.
Entrevista desde a Biblioteca Ágora da Corunha a Ramiro Torres.
Liberdade, caixa de artistas ou objeto-livro criado polo Grupo Surrealista Galego e produzido artesanalmente por Manchea a partir da versão galega do poema homónimo de Paul Eluard, realizada por Xoán Abeleira. Com gravuras de Alba Torres, Ana Zapata, Alfredo Ferreiro, Laura Sánchez e Tono Galán.
Na apresentação de Sefer Sefarad, de Pedro Casteleiro, os poetas Alfredo Ferreiro, Táti Mancebo e Ramiro Torres leram textos próprios inspirados num poema do livro apresentado. O ponto de partida foram o verso “Nossa casa cheia de vozes enterradas nas paredes”, pertencente ao poema «A casa vazia». Ei os poemas recitados pelos amigos do autor: Traição a Pedro Casteleiro Nossa Read more
Ontem soubemos que um dos vultos da poesia europeia contemporânea, o poeta português Herberto Helder, iniciou o caminho de retorno. Se calhar ele nunca chegou a saber até que ponto foi o grande referente da poesia moderna para alguns de nós, neste pequeno país chamado Galiza que, sendo o berço certo da lusofonia, esquece cada dia a sua cultura enquanto Read more
Lino García Salgado: «Por veces falar de poesía leva consigo determinados riscos, afortunadamente nada dramáticos, sobre todo á hora de enfocar a súa lectura ou no xeito no que determinados autores e autoras quedan encadrados en adxectivos tan esplendorosos dos que é difícil fuxir. Ramiro Torres escribe poesía surrealista, tal e como se desprende da súa propia definición ao formar Read more
Transcendência, música de Nenoescuro e poema de Ramiro Torres
Esta é primeira colaboração inter-artes Galiza – Portugal, A Besta e Revista Palavra Comum, com música de DESLIZE (Hélder José e João Sousa) e poema de Ramiro Torres (do seu livro Esplendor Arcano, publicado no Grupo Surrealista Galego). O vídeo é de João Sousa (com a colaboração de Ana Sêrro).
Esta foto provém de O Pára-quedas de Ícaro, de Nuno Mangas-Viegas. O mundo divide-se em pequenas fendas iluminadas desde dentro por um mesmo animal subterrâneo, como uma brancura súbita nascendo no centro do olho ao começo da noite que sangra entre as pálpebras e o insólito. Somos músicas desterradas, ilhas fulgurando nas mãos estranhas a qualquer tacto, caminho desfazendo-se aos Read more
Três poemas de Ramiro Torres publicados no blogue da Confraria do Vento (Brasil).
Para Miguel, Xavier, Moncho e Xulio, em nova fraternidade Resides no obscuro que ilumina o saber-te aqui, música gravitante sobre os olhos desarmados no absoluto a fluir como rio dentro de nós, neste lado do existente submersos na serena transmutação do tempo em oceano, suspendendo-te no abraço primeiro da memória e o desenho zenital do saber. Maio de 2014