“Língua ardente”, por Ramiro Torres
Para Mercedes Queixas e José Ramom Pichel. Falamos numa língua alimentada de um silêncio a desbordar sons irrefreáveis, estourado na sua própria luz. Somos vértebras de um país por fazer nos arrabaldes do coração, vestidos com a desnudez do início de uma estrela no fundo da garganta: começam a voar em nós as aves extraviadas nos músculos da beleza, mentres Read more