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Ondjaki: Os modos do mármore + 3 poemas

Na visita ao Culturgal 2015, um dos encontros obrigados foi com o Ondjaki, velho amigo da Galiza e das pretensões desta de conectar-se à lusofonia. Com a ajuda de Carlos Quiroga apresentou seu novo livro de poemas, Os modos do mármore + 3 poemas, publicado na chancela galega Através Editora. Trata-se de um pequeno mas lindíssimo livro, costurado à máquina e encartado à mão, com apenas 40 páginas mas que deliciará os amantes da poesia e os colecionistas do livro, assim como os inúmeros seguidores do autor. Falou à solta em Ponte Vedra dos alicerces criativos da obra assim como das referências vitais e geográficas que contém, e tudo com a camaradagem que tanto gostamos. Este foi o vídeo que demos feito sobre o encontro.

O grito submergido de Mário Herrero Valeiro

Mais uma vez, Mário Herrero Valeiro defronta-nos com o contraditório. O poeta denuncia a mentira social em que os erros dos homens são pedras pesadas, em que o poema se considera “matéria inerte” ou o próprio ser do poeta figura como “uma falsa lembrança”; mas o amor existe, a vida continua e, embora dolorosamente, as pessoas continuam avançando num equilíbrio custoso sem definitivamente acordar. A mensagem, em fim, é que o equilíbrio existe e que não desistimos dos nossos sonhos. Porque abaixo de qualquer imposição existe um “desejo de arder”, um sentimento que traz à superfície do poema um “grito submergido”, uma vibração que nos lembra que a utopia sempre espera.

Herberto Helder, in memoriam

Ontem soubemos que um dos vultos da poesia europeia contemporânea, o poeta português Herberto Helder, iniciou o caminho de retorno. Se calhar ele nunca chegou a saber até que ponto foi o grande referente da poesia moderna para alguns de nós, neste pequeno país chamado Galiza que, sendo o berço certo da lusofonia, esquece cada dia a sua cultura enquanto Read more

Xesús González Gómez: “De agora en adiante, cando se fale de surrealismo na literatura galega falarase con propiedade”

Hoxe podemos dicir que o surrealismo xa existe na poesía galega mercé a dous poetas: Alfredo Ferreiro e Ramiro Torres, e a dous libros: Versos fatídicos e Esplendor arcano. Poetas surrealistas non só porque se reclamen do surrealismo, porque fagan poemas surrealistas, porque se ateñan ás esixencias do surrealismo, senón porque mediante unha dupla modalidade da consciencia –ver Signe ascendent, de André Breton– , poética e prosaica, son quen de disipar a ambigüidade que pesa a noción de surreal.

PGL entrevista Xurxo Souto

Xurxo Souto: «A música é emoçom, portanto a música cantada em português é música nossa, é parte das nossas emoçons». Sim, senhor, um facto tão evidente que me admira no que diz respeito da literatura portuguesa o pessoal não estimar o mesmo. As obras em português seriam imprescindíveis para todo o escritor galego. A realidade é que a ler em Read more