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Para o Márcio-André, este poema radioativo-irradiante

O poeta acorda nas palavras estalantes, caminha por jardins pulsando corpo adentro como galáxias iniciais: esquecido o seu nome, lança-se a um oceano inextinto até saciar a sede de céu irradiante que sonha sob os olhos de espuma imemorial. Sabe arder à noite, atravessando a janela impossível sobre a dança do universo, entusiasmado pelos corpos que se decifram e descobrem Read more

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