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«Não vou por aí»: “A máscara”

A máscara Havia uma máscara inauditaque cobrou vida. E comiaa vida daquele que a usavadaquele que a mantinha vivaHavia uma máscara tão grandeextensa como a vida duma viladuma cidade dum paísduma sociedade ocidentaloriental meridional setentrionalHavia uma máscara globalque se alimentava de toda a vidae nada restava por devorardebaixo da máscara invasiva.Mas um dia ninguém sabe porquêfalhou uma orelha, uma quenão Read more

A inefável contradição de José Saramago (apontamentos à volta do processo criativo)

Em verdade é ousado vir aqui falar da contradição de um mestre como José Saramago, eu sei. Mas é para a ousadia que nestes dias, como sempre, nos convoca a Festa Literária de Chaves. Porque, não cabe dúvida, é o medo que devemos enfrentar se queremos seguir o ensinamento de um mestre. Para assim acharmos um dia o nosso caminho. Read more

Eufeme ~ magazine de poesia

Eufeme ~ magazine de poesia: No número 5 (já esgotado, segundo a editorial) desta formossísima revista portuguesa podem encontrar-se, para além do meu, outros de nomes bem conhecerão ou deveriam conhecer, se gostam da boa poesia: Ana Horta, António José Queiroz, Domingos da Mota, Edgardo Xavier, Eduardo Bettencourt Pinto, Eduardo Quina, Francisco Cardo, Gilles Fabre, Gisela, Gracias Ramos Rosa, Jack Galmitz, Jorge Arrimar, Lee Gurga, m. parissy, Maria F. Roldão, Mila Vidal Paletti, Rui Tinoco, Sónia Oliveira e Zlatka Timenova.

“O fim do Apartheid” na Corunha

O manifesto “O fim do Apartheid”, em favor de maior tolerância gráfica para a língua galega, continua ganhando adesões. São já por volta de 1.100 pessoas preocupadas com a decadente deriva da cultura, reintegracionistas ou não, que têm apoiado o texto com sua assinatura consciente. Porque o texto, não tendo que ser por razões de estilo igualmente satisfatório para tod@s, tem a incontestável virtude de ser muito claro no que às suas intenções diz respeito: reclamar o fim da invisibilidade para uma perspetiva da língua que tem sido marginalizada nas últimas décadas embora alguns dos maiores vultos da intelectualidade do país tenha erguido no seu seio grandes obras e o galeguismo referencial do século XX tivesse reconhecido a sua pertinência.