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II Festa da Literatura de Chaves (FLIC II)

Na próxima quarta-feira, 8 de novembro terá início a II festa da Literatura de Chaves, tendo como entidade organizadora o Clube dos Amigos do Livro de Chaves, instituição que pertence ao Rotary Club de Chaves. Este evento tem como finalidade a divulgação da literatura na cidade e na região apostando quase em exclusivo em autores flavienses e transmontanos em número superior a duas dezenas.

Apresentação da revista DiVersos no Porto, em Santiago e na Corunha

Nesta semana, na quarta 22 de março em Santiago (20:00 hs. na livraria Chan da Pólvora) e na quinta 23 na Corunha (no café livraria Linda Rama), a revista DiVersos – Poesia e tradução será apresentada na Galiza. São já 20 anos desde a sua fundação (1996-2016) e mais de 300 nomes da poesia que foram aqui publicados, em língua original ou traduzidos. Contaremos nos dous eventos com a presença do seu editor, o amigo José Carlos Marques, da Edições Sempre-Em-Pé, assim como com a do escritor e professor Carlos Quiroga em Santiago e o poeta Ramiro Torres na Corunha. O nosso propósito será, para além de apresentarmos uma revista de que tanto gostamos e na que nos orgulhamos em participar, tentarmos estabelecer as bases para uma colaboração permanente entre galegos e portugueses.

“O fim do Apartheid” na Corunha

O manifesto “O fim do Apartheid”, em favor de maior tolerância gráfica para a língua galega, continua ganhando adesões. São já por volta de 1.100 pessoas preocupadas com a decadente deriva da cultura, reintegracionistas ou não, que têm apoiado o texto com sua assinatura consciente. Porque o texto, não tendo que ser por razões de estilo igualmente satisfatório para tod@s, tem a incontestável virtude de ser muito claro no que às suas intenções diz respeito: reclamar o fim da invisibilidade para uma perspetiva da língua que tem sido marginalizada nas últimas décadas embora alguns dos maiores vultos da intelectualidade do país tenha erguido no seu seio grandes obras e o galeguismo referencial do século XX tivesse reconhecido a sua pertinência.

O grito submergido de Mário Herrero Valeiro

Mais uma vez, Mário Herrero Valeiro defronta-nos com o contraditório. O poeta denuncia a mentira social em que os erros dos homens são pedras pesadas, em que o poema se considera “matéria inerte” ou o próprio ser do poeta figura como “uma falsa lembrança”; mas o amor existe, a vida continua e, embora dolorosamente, as pessoas continuam avançando num equilíbrio custoso sem definitivamente acordar. A mensagem, em fim, é que o equilíbrio existe e que não desistimos dos nossos sonhos. Porque abaixo de qualquer imposição existe um “desejo de arder”, um sentimento que traz à superfície do poema um “grito submergido”, uma vibração que nos lembra que a utopia sempre espera.

Na herança templária

A passear por Tomar, por acaso entrei no jardim da Mata Nacional dos Sete Montes, a sul do castelo dos templários. Comecei a caminhar intuitivamente até que topei com um cartaz que anunciava a direção da “Fonte do sangue”. Então pensei: isto é providencial, vou caminho da Fonte do Sangue e eu vestido com a minha camisola de motivos históricos, Read more

Próxima estação: galego-português

«Próxima estação: galego-português é uma proposta de viagem para o nosso idioma onde mais do que nunca trasladar-se implica transformar-se. Uma viagem à procura do galego-português é comprovar que temos uma língua com a que podemos deslocar-nos miles de quilómetros por terra, mar e ar, por barco, bicicleta ou zepelim a Pernambuco, Rio de Janeiro, Porto, Luanda, Dili, Fonsagrada e Read more