• 0034-609-653-176
  • contacto@alfredoferreiro.com
  • Galiza, Espanha, Europa

Visita á Escola Mestre Mateo

Visita á Escola Mestre Mateo: Poucos lugares hai tan cheos de poesía como unha escola de artes. Eu, que estudei unha carreira de letras a causa do meu interese pola creación literaria, sei moi ben canto estudo non creativo, de pura memorización erudita, filolóxica e histórica, tiven que tolerar para formarme minimamente na análise literaria, aquilo que realmente me axudaba a entender a poiesis, é dicir, a creación.

Exercícios bio-saudáveis

«Acarão da igreja românica de Breixa há um sarcófago de pedra. Pertence ao passado da aldeia como mais adiante a outras a ponte medieval da Carixa ou o pórtico do mosteiro de Carvoeiro. Foi achado numa leira que hoje alberga o campo da festa, onde os paisanos dançam, bebem, comem e cruzam na procissão portando a figura do apóstolo Santiago Read more

Meninas que inspiram

«[..] Uma menina volta da praia, sob o crepúsculo, com a mãe. Chora por nada, porque queria ter continuado a brincar […]». Este trecho de Patrick Modiano, sem dúvida justificado no relato de que faz parte (Rue des Boutiques Obscures, Paris: Gallimard, 1986, p. 2491, via Confraria do vento), traz para a mesa que as crianças costumam chorar por nada Read more

Orgulho de neofalante

Sou novo falante de galego desde que decidi assumir como própria a língua que a minha mãe, que deseja sempre o melhor para mim, escolheu não me transmitir. Rejeitava ela a fala que tinha aprendido com a família, e que se vinha falando desde que a gente tem memória. Porém, não foi em rigor uma decisão apoiada na carência, mas Read more

O desafio cultural do presente

A Geração Nós assumiu como própria a tarefa de demonstrar que a cultura galega existia no conjunto do património mundial, e para isso foi entre os próprios galegos que houvo de fazer seu principal lavor de divulgação, pois ao povo não só lhe fora ocultado o seu tesouro nacional senão que permanecia empecido para perceber sua maravilhosa singularidade a causa Read more

Espanholidade

«O que me anima ainda a escrever [em ocasiões o galego] em normativa institucional, quer dizer com grafia espanhola, é o fato de existir um bom número de pessoas que a reconhecem não só como galega mas como intimamente sua, desde que ligada ao seu próprio jeito de galeguizarem o mundo. É essa passiva espanholidade, mais comum e profunda do Read more