O Grupo Surrealista de Madrid na Feira do Livro Anarquista da Corunha
O Grupo Surrealista de Madrid na Feira do Livro Anarquista da Corunha. Com Eugenio Castro e José Manuel Rojo, no bar Ummagumma
O Grupo Surrealista de Madrid na Feira do Livro Anarquista da Corunha. Com Eugenio Castro e José Manuel Rojo, no bar Ummagumma
Está aí, pouco mais de uma década após a morte de Cesariny, a reunião da sua poesia, para lembrar-nos como, no fim, “no deitar a língua de fora, no grande manguito aos Autores/ é que se vê se uma obra está completa” Está aí, pouco mais de uma década após a morte de Cesariny, a reunião da sua poesia, para Read more
Fotografia de Tiago Alves Costa por Alfredo Ferreiro. Famalicão, 2017.
O número duplo nº 73/74 da revista de cultura libertária “A Ideia” oferecia no ano passado mais de 250 páginas dedicadas ao Surrealismo e ao Café Gelo.
Lino García Salgado: «Por veces falar de poesía leva consigo determinados riscos, afortunadamente nada dramáticos, sobre todo á hora de enfocar a súa lectura ou no xeito no que determinados autores e autoras quedan encadrados en adxectivos tan esplendorosos dos que é difícil fuxir. Ramiro Torres escribe poesía surrealista, tal e como se desprende da súa propia definición ao formar Read more
Hoxe podemos dicir que o surrealismo xa existe na poesía galega mercé a dous poetas: Alfredo Ferreiro e Ramiro Torres, e a dous libros: Versos fatídicos e Esplendor arcano. Poetas surrealistas non só porque se reclamen do surrealismo, porque fagan poemas surrealistas, porque se ateñan ás esixencias do surrealismo, senón porque mediante unha dupla modalidade da consciencia –ver Signe ascendent, de André Breton– , poética e prosaica, son quen de disipar a ambigüidade que pesa a noción de surreal.
Hoje quero trazer para aqui a totalidade do silêncio na fotografia de um poeta de olhos fechados e aberto coração: sombra alongada, cristais de um azul perpétuo, música de alfândega que não aplaudirás até ao prenúncio da morte para um teu novo nascimento. Enfim sombra, miopia, desejo (as malas do poeta). O sangue do comboio é derramado no deserto, no Read more